A situação
das unidades prisionais do Rio Grande do Norte é de extremo abandono, onde não
existem condições ideais de funcionamento, comprometendo a segurança de quem
trabalha nas carceragens, como também de quem está preso.
Somente na
semana passada, mais de 30 presos fugiram de unidades prisionais, por meio de
túneis ou buracos aberto nas paredes das celas, devido a fragilidade dos
presídios, principalmente os provisórios, onde falta pessoal para os trabalhos
cotidianos.
A situação
dos Centros de Detenção Provisória (CDPs) é a que mais preocupa a Coordenadoria
da Administração Penitenciária (COAP) do RN, órgão responsável por manter,
cuidar e proporcionar condições dignas de funcionamento, das prisões estaduais.
Em Assú, o
CDP é considerado um dos piores do Estado, com falhas na estrutura física e na
segurança, comprometendo a integridade dos poucos agentes penitenciários que se
arriscam a trabalhar na unidade, que é composta por apenas quatro celas
pequenas, onde se amotina mais de 60 presos provisórios, não só do município,
como de outras cidades do Vale do Açu.
Atualmente
três funcionários trabalham na unidade prisional, sendo que apenas um fica por
plantão, para atender todas as tarefas rotineiras e a todos os serviços
externos, tipo levar preso ao médico, escoltar para audiência ou coisas dessa
natureza.
"Nós trabalhamos no limite máximo da capacidade humana.
"Nós trabalhamos no limite máximo da capacidade humana.
O CDP de Assú
tem sido alvo de elementos infratores, que objetivando entregar drogas,
celulares e outras irregularidades aos presos, forçam a entrada na calada da
noite e, ou, em plena luz do dia, sem temerem represália, haja vista a
segurança é precária.
Para piorar ainda mais, a única viatura à disposição do CDP é um carro velho, doado pela DP, que mais fica parado por falta de manutenção, do que funciona. Os agentes estão apostando em melhorias, com a chegada do novo coordenador da COAP, Mairton, recém-empossado no cargo.
O mossoroense
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