Um cabo da Polícia
Militar lotado na cidade de Macau, distante pouco mais de 170 quilômetros de
Natal, foi afastado de suas funções públicas.
Contra ele pesa a
suspeita de participação em um suposto esquema de fraude contra o seguro DPVAT
(Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres). Além
dele, três mulheres também são investigadas.
De acordo com o
comando da Polícia Militar, o cabo deve permanecer afastado até o final das
investigações. Caso fique comprovada a participação dele nas fraudes, ele pode
até ser expulso da corporação.
A determinação para o
afastamento, em atendimento a um pedido feito pelo Ministério Público, foi
assinada pelo juiz substituto José Ronivon Beija-mim de Lima.
Além do afastamento, o
PM também está proibido de ter acesso às dependências da 1ª Companhia
Independente de Polícia Militar, onde é lotado, e da 5ª Delegacia Regional de
Polícia Civil de Macau, “tudo de modo a evitar a reiteração dos crimes, a
destruição, ocultação ou alteração das provas, e ainda para garantir a
investigação e instrução”, destacou o magistrado, em sua decisão.
A denúncia
A denúncia contra o PM
e as três mulheres foi feita em abril pelo Ministério Público, por meio da 1ª
Promotoria de Justiça da Comarca de Macau, após investigar relatos de
estelionato, associação criminosa e falsificação de documentos – tudo com o
propósito de viabilizar a liberação do seguro DPVAT para supostas vítimas de
acidentes.
Fraudes
A Seguradora Líder,
empresa responsável pela gestão do Seguro DPVAT, disse que está atenta à
atuação de grupos estruturados com o objetivo de fraudar o benefício, e quando
uma irregularidade é constatada, uma notícia-crime é encaminhada aos órgãos competentes.
Em 2017, a seguradora
disse ter mapeado 17.550 tentativas de fraude que, se pagas, resultariam em
perdas na ordem de R$ 222,9 milhões em pagamentos indevidos.
G 1
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