O Rio Grande do Norte registrou 220 prisões de condutores por embriaguez realizadas por meio de fiscalizações da Lei Seca no primeiro semestre deste ano.
O número supera o total registrado durante 12 meses dos anos de 2027 a
2021.
Os dados são do Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE) e
foram divulgados nesta quarta-feira (3).
O levantamento aponta que o total de prisão nos primeiros seis meses
deste ano supera em cinco vezes o total de 2021, quando 44 condutores foram
encaminhados à delegacia por dirigirem embriagados.
Nos anos anteriores, os dados também apontam uma diferença
significativa: 2017 (91); 2018 (79); 2019 (25); 2020 (34) e 2021 (44).
No comparativo aos dois últimos anos, por outro lado, os dados do
primeiro semestre deste ano ainda não superaram os totais desse período.
Enquanto em 2022 foram efetivadas 254 prisões, em 2023 o número subiu
para 477. Na avaliação do Major César, do CPRE/RN, apesar do alto número de
registros, a fiscalização tem demonstrado resultados nos processos punitivos.
“Com o foco da fiscalização pautado em prisões e o consequente
encaminhamento dos condutores embriagados à delegacia , percebemos , apesar do
alto número de presos, uma diminuição em relação ao ano passado, evidenciando
que a qualidade do processo punitivo que estamos adotando tem- se materializado
na redução total de óbitos com fator alcoolemia decorrentes de sinistros de
trânsito em Natal”, afirma.
O CPRE lembra que o crime de embriaguez ao volante é previsto no artigo
306 do Código de Trânsito Brasileiro e estipula pena de detenção, de seis meses
a três anos, além de multa.
“As prisões de condutores embriagados são apontadas como o principal
vetor para a mitigação dos óbitos decorrentes de acidentes de trânsito com
fator alcoolemia na capital do Estado”, afirma o Comando.
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