O Spvat é uma reedição do Dpvat (Danos Pessoais por Veículos Automotores
Terrestres). O texto, de origem do Executivo, estava na pauta da CCJ de terça-feira
passada (30), mas os senadores pediram mais tempo para analisar o projeto, o
que adiou a votação.
Se a volta do seguro for aprovada pelo plenário, o Executivo deve
receber um crédito antecipado de R$ 15 bilhões.
Parte desse montante é usado na negociação sobre o veto de R$ 5,6
bilhões de emendas vetadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Governistas tentam liberar ao Congresso R$ 3,6 bilhões com os valores do
Dpvat. A divisão é de R$ 2,4 bilhões para os deputados e R$ 1,2 bilhão para os
senadores.
Além disso, o governo busca mitigar o impacto fiscal trazido com a
prorrogação do Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos),
aprovado pelo Senado em 30 de abril. O programa custará ao governo R$ 15
bilhões pelos próximos 3 anos, encerrando em 2026.
“O impacto dos acidentes de
trânsito no SUS (Sistema Único de Saúde) é de R$ 50 bilhões. Sem contar os
danos estruturais no seguro viário”, afirmou o senador Fabiano Contarato
(PT-ES).
Ele afirma que, quando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) extinguiu o
seguro, a contribuição feita pelos motoristas era de R$ 12 para motos e R$ 5,50
para carros.
Fonte: Poder 360
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