No restante do país, os aumentos foram expressivos e as maiores taxas
foram registradas no Maranhão (21,8%), Rio de Janeiro (18,6%) e Acre (18,3%).
Os dados preliminares são do Boletim InfoMercado Quinzenal da Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), organização que acompanha em tempo
real a demanda e oferta de energia em todo o país.
Com a onda de calor, o Brasil encerrou o último mês com carga de 68.306
megawatts médios, volume 6,2% maior na comparação com o mesmo período do ano
passado.
Do total de energia utilizada, 43.091 MW médios foram direcionados para
o mercado regulado, onde estão os consumidores residenciais e as pequenas e
médias empresas. Nesse segmento houve um avanço de 8,2% no comparativo anual,
puxado por um maior uso do ar-condicionado, decorrente de temperaturas acima da
média registrada em setembro do ano passado em boa parte do país.
O restante, 25.216 MW médios, foi consumido por empresas que contratam o
seu fornecimento no mercado livre de energia, a exemplo da indústria. Nesse
ambiente, a demanda está mais atrelada ao desempenho econômico dos ramos de
atividades monitorados pela CCEE, mas o uso mais intenso de equipamentos de
refrigeração também teve impacto, especialmente nos segmentos ligados ao
comércio e serviços.
G1 RN
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