Os sinais de crescimento aparecem em mais estados das regiões Norte e
Nordeste, tendência que se iniciou mais tarde em relação aos estados do
Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
Em contrapartida, alguns estados do Sudeste e Sul (Paraná, Rio Grande do
Sul e São Paulo) mantêm sinais de possível interrupção no aumento do número de
casos, com formação de platô no mês de junho.
“Essa situação ainda está sem sinais claros de inversão para queda. No
Paraná e no Rio Grande do Sul, por exemplo, observa-se tendência de retomada do
crescimento em crianças, indicando que o cenário ainda é instável e exige
cautela”, explicou o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.
Dados referentes aos resultados laboratoriais por faixa etária seguem
apontando para amplo predomínio do vírus Sars-CoV-2 (Covid-19), especialmente
na população adulta.
Nas crianças até 4 anos de idade, o aumento no número de casos de SRAG
foi marcado por crescimento nos casos positivos para vírus sincicial
respiratório (VSR) e leve subida nos casos de rinovírus e metapneumovírus.
Nesse grupo, a presença de Sars-CoV-2 superou o volume de casos associados ao
VSR nas últimas quatro semanas.
Embora não se destaque no dado nacional, o vírus influenza A (gripe)
mantém sinal de crescimento em diversas faixas etárias no Rio Grande do Sul.
A análise indica que 20 das 27 unidades federativas apresentam sinal de
crescimento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) até a SE 26:
Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato
Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do
Norte, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina e Tocantins.
As demais unidades apresentam sinal de estabilidade ou queda na
tendência de longo prazo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário