Em pronunciamento ao lado do ministro da Economia Paulo Guedes, o presidente Jair Bolsonaro argumentou que o agravamento da inflação, em decorrência da pandemia, piorou a condição de vida das pessoas mais pobres e, por isso, o governo decidiu aumentar o valor do programa Auxílio Brasil, sucessor do Bolsa Família.
"Agravou-se a questão da inflação chegando aos dois dígitos. Isso
não é exclusivo do Brasil, o mundo todo vive esse problema, como o Reino Unido,
por exemplo, a Europa quase como um todo.
Acompanhamos o aumento de preço nos Estados Unidos. E o Brasil é um dos
países que, na economia, é um dos que menos está sofrendo", destacou o
presidente em discurso na sede do Ministério da Economia.
"Agora, contudo, tem uma massa de pessoas que são os mais
necessitados. Hoje em dia, em torno de 16 milhões de pessoas, que estão no
Bolsa Família, cujo ticket médio está na casa dos R$ 192.
E a gente vê esse valor completamente insuficiente para o mínimo. Assim
sendo, com responsabilidade, vínhamos estudando há meses essa questão, onde
chegou-se a um valor.
Deixo muito claro a todos os senhores: esse valor, decidido por nós, tem
responsabilidade. Não faremos nenhuma aventura. Não queremos colocar em risco
nada no tocante à economia", acrescentou.
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