O adiamento do reajuste dos medicamentos durante a pandemia da covid-19 foi debatido nesta quarta-feira (14) no Senado.
O governo autorizou o reajuste a partir do dia 1º, segundo anunciado
pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), que define o teto
dos aumentos.
A resolução aprovada pelo Conselho de Ministros da Câmara estabelece
três percentuais máximos, de acordo com a classe terapêutica dos medicamentos e
perfil de concorrência da substância: 10,08% (nível 1); 8,44% (nível 2); 6,79%
(nível 3).
“Os reajustes, no meu entendimento, e no entendimento da maioria dos
brasileiros, não se justificam diante da continuidade da emergência na saúde
pública gerada pela pandemia e da brutal perda de renda, perda de empregos,
fechamento de empresas, redução de salários, tudo isso que é exaustivamente
conhecido de todos”, defendeu o senador Lasier Martins (Podemos - RS), autor
do Projeto de Lei
n° 939, de 2021, que veda o reajuste anual de medicamentos durante
Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional.
O parlamentar lembrou que, no ano passado, a Medida
Provisória 933, editada justamente para barrar o aumento, acabou
perdendo eficácia por não ter sido votada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário