Marcado para o próximo dia primeiro de fevereiro, o retorno às aulas na rede estadual de ensino, programadas para acontecer em um formato híbrido, com aulas presenciais e remotas, através da internet, não agrada a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte/RN), que adianta que se as aulas presenciais forem obrigatórias, não está descartada a possibilidade de uma greve. As informações são do Saiba Mais – Agência de reportagem.
“Não é o momento para
retornar presencialmente porque a pandemia, inclusive, vem apresentando números
crescentes no país e no estado.
Sabemos que muitas
escolas não estão preparadas porque não receberam os recursos necessários para
fazer as adequações.
As escolas não estão
devidamente equipadas e é preciso ter segurança nesse retorno, por isso
defendemos que o retorno presencial seja feito com a vacinação”, explica Bruno
Vital, que faz parte da diretoria do Sinte.
Segundo o sindicato
dos professores, a categoria não se opõe ao retorno às aulas remotas, o
problema é a obrigatoriedade das aulas presenciais que, com um calendário de
vacinação incerto em todo o país, colocaria a vida de professores, funcionários
e estudantes em risco:
“Não há clareza sobre
a vacinação no país e não sabemos por quanto tempo isso vai se prolongar.
A única certeza é que
a vida das pessoas devem estar em primeiro lugar.
Mas, se o Governo
estabelecer que o retorno presencial é obrigatório, vamos deflagrar uma greve
em defesa da vida, para que as aulas retornem após a vacinação”, reforça.
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