Um estudo realizado pela Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE) mostrou que o auxílio emergencial de R$ 600
foi responsável por manter a economia ativa durante a pandemia em municípios de
menor renda e Produto Interno Bruto (PIB) e alta vulnerabilidade. Segundo um dos autores do estudo, as regiões
Norte e Nordeste tiveram maior impacto com o recebimento do auxílio.
“Se for olhar o impacto sobre o PIB ou sobre a massa de rendimentos das famílias, tem vários municípios de estados do Norte e do Nordeste que se beneficiam bastante, como o Pará e o Maranhão.
“Se for olhar o impacto sobre o PIB ou sobre a massa de rendimentos das famílias, tem vários municípios de estados do Norte e do Nordeste que se beneficiam bastante, como o Pará e o Maranhão.
No estudo, a gente
apresenta uma relação desses estados, onde tem [lugar] que o impacto sobre o
PIB do estado chega a ser mais de 8% e, em nível de município, tem alguns que
chega a ter impacto de 27%”, explicou o professor de economia da
UFPE, Ecio Costa.
Ainda
de acordo com o estudo, apesar de o estado de São Paulo ser o maior recebedor
de recursos, em termos absolutos, quando comparado com o tamanho da sua
economia e o impacto sobre o PIB, sua posição é de 25º.
O
estado mais beneficiado é o Maranhão, com algo em torno de 5% do seu PIB. “Os
municípios das regiões Sul e Sudeste são os menos impactados relativamente
analisando, ou seja, como percentual do PIB”, apontou Costa.
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