O uso de medicamentos
para o estilo de vida em busca de melhorias estéticas para o corpo têm
aumentado significadamente nos dias atuais, seja para incremento de massa
muscular, emagrecimento, disfunção erétil, entre outros.
Porém, os consumidores
precisam ficar atentos para não terem prejuízos para a saúde.
Pesquisa
desenvolvida no Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP-RN) mostra que
98,6% dos medicamentos apreendidos, nos anos de 2017 e 2018 em operações da
Delegacia Especializada em Narcóticos, eram falsificados seja por não terem
registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou não apresentar
as substâncias descritas nos rótulos.
O trabalho
desenvolvido no Núcleo de Laboratório Central de Perícias Forenses pelos
peritos criminais Leonardo Rêgo e Lucas Nobre analisou 144 itens, dos quais
apenas 6,3% apresentavam registro da Anvisa na embalagem.
“Na maior parte dos
medicamentos analisados, foram identificadas a presença de esteroides
anabolizantes (74,3%), seguidos de 22,9% de itens que não continham nenhuma
substância ativa.
Em 33,3% dos itens
analisados, a substância detectada não era condizente com a descrita no rótulo
do produto e 10,4% não apresentavam rótulo algum”, enfatizou o perito criminal
Leonardo Rêgo.
Não foi detectada
nenhuma substância ativa em 46,6% dos produtos que não apresentavam rótulo, sendo
o restante (53,4%) apresentando esteroides anabolizantes na sua formulação.
“Esse estudo permitiu
traçar um perfil dos medicamentos analisados, no qual foi observado que quase a
totalidade era formada por substâncias anabolizantes esteroides”, concluiu o
perito criminal Lucas Nobre.
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