Um agente da Polícia
Civil foi preso na manhã desta terça-feira (10) por suspeita de integrar um
grupo de extermínio responsável por dezenas de assassinatos registrados este
ano em Ceará-Mirim, cidade da Grande Natal.
Além dele, também
foram cumpridos mandados de prisão preventiva contra um vigilante e uma mulher.
Como o processo relativo aos três ainda está sob segredo de Justiça, os nomes
não serão divulgados.
Segundo apurado pelo
Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e pela Força Nacional (FN), o
policial civil, que trabalha na delegacia de São Gonçalo do Amarante, também na
Grande Natal, usava o cargo dele para orquestrar crimes e prejudicar as
investigações deles.
O grupo de extermínio
que ele integra é apontado como responsável por mais de 50 assassinatos somente
este ano em Ceará-Mirim.
O Grupo de Atuação
Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRN apurou que a maioria
dos homicídios ocorridos este ano em Ceará-Mirim tem a mesma característica: as
vítimas são mortas quase sempre nos mesmos horários, após arrombamento das
casas onde estavam, são pessoas ligadas a ilícitos e são executadas de forma
brutal, geralmente com tiros na cabeça e na região cervical. Além disso, os
assassinos utilizam roupas pretas e balaclavas para dificultar a identificação.
O Ministério Público
já apresentou denúncia contra os três presos. Na investigação, o MPRN mostra a
necessidade da prisão dos três para a garantia da ordem pública. Isso devido à
periculosidade do agente e à sua acentuada propensão para, em liberdade,
praticar outros delitos.
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