Grandes bancos privados começam a se movimentar para defender o fim do
monopólio da Caixa Econômica Federal na gestão dos mais de R$ 450 bilhões do
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
A principal bandeira é a promessa de maior rentabilidade para o
trabalhador, mas os argumentos passam até pelo tema fiscal com a chance de
geração de receita extra para o Tesouro.
Operadora única prevista em lei, a Caixa
reage e prepara discurso de que eventuais mudanças podem resultar em
“desequilíbrios econômicos” como crédito mais caro para a casa própria ou
redução de recursos para habitação popular e saneamento básico.
O movimento que começa a ganhar corpo entre
os concorrentes da Caixa tenta aproveitar a agenda reformista do governo Michel
Temer para tentar emplacar uma profunda mudança na gestão do FGTS: acabar com a
exclusividade da Caixa.
Desde 1990, o banco federal é o único administrador do dinheiro
depositado mensalmente em nome de todos os trabalhadores com carteira assinada.
No fim de 2015, eram mais de 235 milhões de contas e patrimônio de R$
457,6 bilhões.
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