A primeira etapa é explicar o Censo Demográfico para as lideranças
indígenas e sensibilizá-las para permitir a entrada dos recenseadores nas
aldeias. O gerente de territórios tradicionais e áreas protegidas do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Fernando Damasco, destacou a
necessidade de uma chegada diferenciada e respeitosa aos territórios indígenas.
“A liderança tem papel fundamental no processo, para explicar à
comunidade a importância da pesquisa e para que ninguém tenha medo de responder
porque as informações são protegidas”, disse o gerente.
A segunda atividade será a aplicação de um questionário sobre
a aldeia ou a comunidade, com perguntas sobre a infraestrutura, o acesso aos
recursos naturais, à educação, à saúde, hábitos e práticas. Em seguida, os
recenseadores vão visitar todas as habitações para fazer as entrevistas com as
famílias residentes.
De acordo com o IBGE, por indígena entende-se a pessoa que se
autoidentifica assim. “O recenseador ou qualquer outra pessoa da equipe de
coleta não pode questionar o informante nem colocar em dúvida sua declaração”,
diz o instituto.
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