O número de pedidos de seguro-desemprego fechou 2024 em alta e atingiu o maior nível em oito anos.
Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, foram 7,44 milhões de
requisições registradas no país no ano passado.
O número representa um aumento de 4% em relação a 2023, que teve 7,16
milhões de solicitações.
O acumulado do ano passado é o maior desde 2016, quando o benefício foi
solicitado por 7,56 milhões de pessoas, conforme o Painel de Informações do
Seguro-Desemprego, do Ministério do Trabalho e Emprego, superando também o
período da pandemia de Covid-19.
No auge da pandemia, em 2020, foram 6,78 milhões de requerimentos. Já
2021 e 2022 registraram 6 milhões e 6,68 milhões, respectivamente.
A evolução atual faz parte da movimentação das vagas de emprego, de
acordo com o ministério, que credita o aumento à rotatividade do mercado de
trabalho.
Isso por que, com mais trabalhadores com carteira assinada, o número de
pessoas habilitadas a solicitar o seguro-desemprego também aumenta.
O Brasil atingiu, em 2024, uma taxa anual de desocupação de 6,6%, a
menor da série histórica do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística), iniciada em 2012.
Segundo os dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios),
o número de brasileiros desempregados em 2024 chegou a 7,4 milhões — 1,1 milhão
a menos do que em 2023. Já a taxa anual de informalidade passou de 39,2% em
2023 para 39,0% em 2024.

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