O contingenciamento do
orçamento da Educação deverá afetar pesquisas e ações de extensão em ao menos
21 universidades federais neste segundo semestre.
Se não for revertido,
as aulas poderão ser suspensas a partir de agosto em dez universidades (duas em
agosto, seis em setembro e duas em outubro). Outras sete não apontaram data,
mas afirmaram que a situação está indefinida.
Cinco universidades
disseram que já tinham dívidas acumuladas ao fim de 2018 e nove preveem
acumular dívidas até o fim de 2019, entre elas, a UFRJ, que já tinha R$ 283
milhões de saldo devedor em 2018 e deve terminar o ano com R$ 307 milhões no
negativo.
O levantamento foi
feito pelo G1, que entrou em contato com 68 instituições (incluindo campi
avançados) e recebeu respostas de 37 delas.
Sem recursos e
enfrentando cortes na verba desde 2015, as instituições estão planejando neste
segundo semestre restringir ainda mais suas ações, como o atendimento médico à
comunidade em hospitais e clínicas de psicologia e nutrição, por exemplo, ou
ainda suspender bolsas de extensão, cortar cursos voltados à comunidade, como
os preparatórios para o vestibular e Enem, e até a capacitação de profissionais
da educação básica, bandeira que está entre as prioridades do próprio MEC, de
acordo com o documento Compromisso pela Educação Básica, lançado em julho.
G1
G1
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