A divisão dos
caminhoneiros em relação a uma nova greve a partir desta segunda, 10, pode
enfraquecer o movimento. Ao contrário do que ocorreu em maio, quando a
paralisação começou com apoio da população e até das empresas (do agronegócio e
transportadoras) por causa do aumento do preço dos combustíveis, desta vez a
categoria pode ter um movimento isolado, pautado pela decisão do ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux.
Na semana passada, ele
suspendeu a aplicação de multas para quem descumprir a tabela de preço mínimo
de frete.
Nos grupos de
WhatsApp, os motoristas estão reticentes quanto à efetividade da greve neste
momento e discutem os prós e contras da medida.
Entre aqueles
contrários à paralisação, o argumento é que o período é de pouca carga e que a
safra ainda não começou. Ou seja, uma greve agora teria pouco efeito no dia a
dia das empresas e na economia.
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