O senador Garibaldi
Alves Filho (MDB) e os deputados federais Beto Rosado (PP), Rafael Motta (PSB),
Rogério Marinho (PSDB) e Walter Alves (MDB) vão receber recursos extras para
reelegerem-se este ano.
Os partidos dos cinco
parlamentares já informaram que vão priorizar os candidatos atualmente com
mandato. O PT também anunciou a mesma prática, mas não conta com mandatários
potiguares no Congresso Nacional candidatos à reeleição.
O PP é o mais generoso
deles. Apesar de ser o quarto do grupo em volume de recursos (R$ 131 milhões),
cada deputado federal candidato à reeleição irá dispor de R$ 2 milhões. No MDB, o que mais vai
receber recursos (R$ 234,2 milhões), os mesmos R$ 2 milhões serão para os
senadores. Para os deputados federais, a cifra de R$ 1,5 milhão.
O PSB vai
disponibilizar 55% dos R$ 118,7 milhões que tem direito para os federais. Já o
PSDB vai ratear R$ 43 milhões com os 13 senadores e os 14 deputados federais
que vão pra reeleição.
Os tucanos terão R$
185,8 milhões na conta. O PT, por sua vez, o segundo mais beneficiado, terá R$
212,2 milhões.
Os cinco partidos são
os que mais receberão recursos do fundo eleitoral em 2018: R$ 881,9 milhões. A
divisão do fundo levou em conta, principalmente, a composição da Câmara e o
total de votos de cada legenda nas eleições para deputado federal de 2014.
Juntos, eles somam 236 deputados (46% dos 513 parlamentares da Casa).
Mesmo com esses
montantes, as campanhas devem ser mais tímidas em comparação a 2014. Isso
porque, em 2015, o Supremo Tribunal Federal proibiu as doações empresariais,
que correspondiam a 60% dos recursos utilizados para fins eleitorais até então.
Octávio Santiago
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