Pesquisadores do Museu
Paraense Emílio Goeldi (MPEG) desenvolvem repelente à base de planta amazônica.
O estudo teve inicio há 10 anos, a partir da constatação de ribeirinhos que
relataram a ausência do mosquito transmissor da malária nas regiões onde são encontradas
a Aninga.
A pesquisadora do
MPEG Cristina Bastos do Amarante conta que um dos fatores que motivou o
estudo da aninga foram os relatos de ribeirinhos.
A partir daí, a
pesquisa foi levada ao laboratório e vem tendo bons resultados. ”Vimos que, realmente,
os extratos desta planta inibem o crescimento dos ovos do parasita causador da malária.
Repetimos os testes e começamos a ter resultados positivos,” disse.
Segundo os dados do
Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), em 2016,
794 pessoas morreram em todo o país em consequências de doenças transmitidas
pelo Aedes Aegypti, tais como a dengue, Zika e a febre
chikungunya.
O MCTIC avalia
positivamente a pesquisa que tem o prazo de cinco anos para ser concluída, mas
que esse tempo pode ser reduzido para apenas um ano, dependendo de parcerias
que financiem os estudos.
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