A decisão de mandá-lo a júri popular foi tomada nesta
segunda-feira (29) pelo juiz Ricardo Procópio Bandeira de Melo, titular da 3ª
Vara Criminal da capital. A data do julgamento, no entanto, ainda não foi
definida.
O Ministério Público, que pede a condenação do policial
pelo crime de homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e impossibilidade
de defesa da vítima), ainda requer a transferência de Tibério para o Presídio
Federal de Mossoró. A promotoria alega que ele, mesmo preso, vem fazendo
ameaças a duas testemunhas.
A mulher de Iriano, a advogada Ana Paula da Silva Nelson,
também aparece no processo como vítima. Ela estava em um carro com o marido
quando os tiros foram disparados contra o veículo.
Por ter sido atingida
na perna esquerda e no tórax, Tibério também foi denunciado por tentativa de
homicídio -- igualmente qualificado por motivo fútil e impossibilidade de
defesa.
Ana Paula também chegou a ser presa. Não por
ter participado da morte do próprio marido, mas por ser suspeita de
envolvimento com uma facção criminosa investigada pela ‘Operação Medellín’, que
foi deflagrada pelo Ministério Público e pela Polícia Civil em setembro do ano
passado.
Segundo as
investigações, a advogada fazia parte de uma quadrilha de traficantes. Além do
comércio de drogas, o bando também cometia crimes de lavagem de dinheiro e
ocultação de bens e valores.
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