O paradeiro de 11
detentos da Penitenciária de Alcaçuz é desconhecido, e não o de 71. A
informação foi repassada pelo secretário de Justiça e Cidadania do Estado, Luís
Mauro Albuquerque, que esclareceu o relatório feito pelo Mecanismo
Nacional de Prevenção e Combate à Tortura.
A Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania (Sejuc) desmentiu o
relatório apresentando os nomes e a localização de 60 detentos que eram dados
como desaparecidos. Dois morreram em 2015 e 58 foram transferidos.
Embora não saiba onde estão os 11 ‘sumidos’, Luís Mauro não acredita que
eles tenham sido mortos durante a rebelião de janeiro, na qual 26 presos
morreram em um conflito de facções. “Checamos tudo lá, olhamos os buracos, as
fossas foram secadas e observamos o lado de dentro”, afirmou.
Para o secretário, uma prova de que não morreram na rebelião é o
silêncio dos familiares. “Se tivesse essa quantidade de mortos, as famílias
deles estariam aqui reclamando”, destacou o secretário durante entrevista
coletiva.
A explicação para 71
A explicação para a conta de desaparecidos do Mecanismo Nacional de
Prevenção e Combate à Tortura ter sido sete vezes maior do que a da Sejuc é
feita pelo próprio secretário.
Luís Mauro Albuquerque
diz que o relatório foi feito no momento exato da crise, antes da situação ser
contornada. Hoje, inclusive, Alcaçuz já está próxima de ficar 100%
reconstruída.
“O momento era de reconstrução do presídio. É questão de ponto de vista.
Tudo aquilo que foi feito, foi feito na crise”, destacou o secretário sobre o
momento em que o relatório foi elaborado.
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