Quatro corpos continuam no Instituto Técnico-Científico de Perícia dois
meses após a rebelião mais sangrenta da história do Rio Grande do Norte.
Eles fazem parte dos 26 detentos assassinados no dia 14 de janeiro no
presídio estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta.
Dos quatro corpos, três foram retirados da penitenciária carbonizados e
só podem ser identificados por DNA. O diretor do Itep, Marcos Brandão, informou
que possíveis familiares dessas vítimas procuraram o órgão para reclamar a
identificação dos corpos.
“Estamos no processo de colher amostras de DNA desses possíveis
familiares e a expectativa é que essas amostras sejam enviadas para comparação
genética agora no mês de abril”, disse Marcos Brandão.
De acordo com ele, o quarto corpo que está no Instituto não teve nenhum
familiar tentando identificá-lo. “Nesse caso, nós fazemos o recolhimento do
material genético do corpo e em seguida ele é inumado como não identificado”,
comenta.
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