A Assembleia
Legislativa do Rio Grande do Norte realiza nesta quarta, 25 de novembro, uma
audiência pública para debater sobre a “a viabilidade na implementação da
Carreira Única para Policiais e Bombeiros Militares do Rio Grande do Norte”.
A iniciativa acontece
às 14:30 horas no Plenarinho da Casa e foi proposta pela Deputada Estadual
Cristiane Dantas (PCdoB). A ação é conjunta e
tem o apoio da Frente Parlamentar de da Defesa Social e Enfrentamento à
violência na Região Metropolitana de Natal e do vereador Cabo Jeoás (PCdoB).
A ideia é reunir
representantes do Governo, Comandos da PM e BM, Associações de Policiais e
Bombeiros Militares, além da população em geral para discutir os desafios e
benefícios da criação de um Plano Estadual que contemple a unificação das
carreiras de toda a tropa potiguar.
Um debate que vem ganhando força nos quartéis
e fóruns que debatem segurança pública é o da unificação das carreiras
policiais brasileiras, principalmente nas policias e corpos de bombeiros
militares.
De acordo com a
proposta, todo aprovado em um concurso policial iniciaria como soldado (PM ou
BM) e teria a chance, através das medidas convencionais de progressão na
carreira, de chegar ao posto de Coronel. A iniciativa seria a única porta de
entrada na carreira policial e acabaria por extinguir a ambivalência entre
Praças x Oficiais.
Segundo o vereador Cabo Jeoás (PCdoB) o
modelo atual da Carreira Policial é desagregador, pois sempre gerou
incompreensões na tropa. Ele cita como exemplo uma situação muito comum nos
quarteis: um Subtenente com 29 anos de carreira e mais de 47 anos de idade, com
ampla experiência profissional e de comando, pode ser subordinado a um jovem
com 22 anos de idade sem nenhuma experiência profissional.
Para Cabo Jeoás a unificação das carreiras é
uma medida que visa a dissolução da tensão existente entre praças e oficiais,
mas também fomenta a motivação nos policiais e bombeiros militares do RN pois
cria novas perspectivas e constrói novos horizontes.
“Com a Carreira Única
não é possível criar privilégios só para oficiais ou somente para praças. O
livre acesso às graduações permite benefícios e igualdade de patentes para
todos”, explica o parlamentar.
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