O vídeo circulou
durante o final de semana no whatsapp e foi divulgado pelos próprios presos.
Demonstrando estar bem a vontade, um grupo de
detentos compartilhou um cigarro de maconha enquanto conversavam. Os internos
circulavam livremente entre os pavilhões B e C que foram totalmente destruídos
durante as rebeliões realizadas no mês de abril.
Cerca de 500 detentos cumprem pena em regime
fechado no Pereirão.
A Secretaria de
Justiça e Cidadania (Sejuc) informou que vai apurar como as imagens foram parar
na internet e identificar quais são os detentos que aparecem usando a droga,
assim como o que gravou o vídeo, os quais serão punidos.
Na semana passada, outro vídeo divulgado
pelos próprios detentos de Alcaçuz, no município de Nísia Floresta, mostra os
presidiários ameaçando realizar uma nova rebelião na unidade prisional.
As imagens foram feitas após uma inspeção do
Batalhão de Choque da Polícia Militar (BPChoque), agentes penitenciários, e
Grupo de Operações Especiais (GOE) nesta quinta-feira (2).
Em uma das imagens aparece um homem com rosto
coberto e fazendo diversas ameaças diante do caos no sistema prisional. “Se
eles querem guerra contra gente, eles vão ter guerra.
Tudo que aconteceu na
rebelião foi por conta da opressão policial. Nós estamos aqui para pagar nossa
pena”, enfatizou.
Os detentos mostram imagens das munições
utilizadas durante a revista e em seguida de possíveis ferimentos. “Eles
ficaram jogando bomba e balas de borracha por trás da gente”, afirmou um dos
apenados no vídeo. Durante a exibição, eles fizeram diversas ameaças alegando
fazer uma nova rebelião caso as providências não fossem tomadas.
Saulo de Castro
Nenhum comentário:
Postar um comentário