O titular da Coordenação
de Administração Penitenciária (Coape), Durval Oliveira, negou que a saída de
Dinorá Simas da Penitenciária de Alcaçuz está relacionada com a fuga dos 35
presos do Pavilhão 2 desta quarta-feira (22).
O prédio abrigava 250
encarcerados antes das duas fugas de abril.
Oliveira alegou que a troca faz parte da política do
Governo do Estado de realizar uma rotatividade na direção dos presídios do Rio
Grande do Norte.
A mudança foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE)
desta quinta-feira (23). Simas, agora, assumirá a
Penitenciária Estadual Raimundo Nonato, em Natal. Já o antigo diretor do presídio natalense, Eider Brito,
vai comandar Alcaçuz, no município de Nísia Floresta.
“Dinorá já atuou em outras unidades prisionais, como o
Centro de Detenção Provisória da Ribeira, então é necessário que haja uma
alteração das direções”, justificou Oliveira.
A presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários,
Vilma Batista, entretanto, criticou a exoneração da diretora do Presídio de
Alcaçuz, Dinorá Simas.
Batista argumentou que a
troca de direção não vai resolucionar a situação precária de Alcaçuz, uma vez
que a situação do presídio é bastante precária tanto na parte de pessoas quanto
infraestrutura.
A representante da categoria aconselhou o Governo do
Estado, através da Secretaria do Estado da Justiça e Cidadania (Sejuc), precisa
acelerar a reforma da penitenciária para que sejam reinstaladas as celas
destruídas na última rebelião e o retorno da revista diária dos presos.
Por Lara Paiva
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