quinta-feira, 23 de abril de 2015

Coape nega influência de presos na mudança da direção de Alcaçuz

O titular da Coordenação de Administração Penitenciária (Coape), Durval Oliveira, negou que a saída de Dinorá Simas da Penitenciária de Alcaçuz está relacionada com a fuga dos 35 presos do Pavilhão 2 desta quarta-feira (22).
O prédio abrigava 250 encarcerados antes das duas fugas de abril.
Oliveira alegou que a troca faz parte da política do Governo do Estado de realizar uma rotatividade na direção dos presídios do Rio Grande do Norte.
A mudança foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta-feira (23). Simas, agora, assumirá a Penitenciária Estadual Raimundo Nonato, em Natal. Já o antigo diretor do presídio natalense, Eider Brito, vai comandar Alcaçuz, no município de Nísia Floresta.
“Dinorá já atuou em outras unidades prisionais, como o Centro de Detenção Provisória da Ribeira, então é necessário que haja uma alteração das direções”, justificou Oliveira.
A presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Vilma Batista, entretanto, criticou a exoneração da diretora do Presídio de Alcaçuz, Dinorá Simas.
Batista argumentou que a troca de direção não vai resolucionar a situação precária de Alcaçuz, uma vez que a situação do presídio é bastante precária tanto na parte de pessoas quanto infraestrutura.
A representante da categoria aconselhou o Governo do Estado, através da Secretaria do Estado da Justiça e Cidadania (Sejuc), precisa acelerar a reforma da penitenciária para que sejam reinstaladas as celas destruídas na última rebelião e o retorno da revista diária dos presos.
Por Lara Paiva

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