segunda-feira, 29 de abril de 2013

Penitenciária do RN tem suspeita de surto de tuberculose, diz Juiz


Alcaçuz, a maior penitenciária do Rio Grande do Norte, localizada na Grande Natal, está com suspeita de surto de tuberculose.
A informação foi repassada pelo juiz de Execuções Penais, Henrique Baltazar.

No local, não existe assistência médica regular, e quando surge a necessidade, os presos são encaminhados para hospitais e postos de saúde da região, comprometendo a segurança.

Nas trinta e quatro unidades prisionais do estado, apenas em uma - na penitenciária Estadual de Parnamirim - existe atendimento adequado, indicou o magistrado.

Com cerca de 1200 presos, Alcaçuz vive uma suspeita de surto de tuberculose.
Quinze apenados estão em tratamento. “Sempre precisamos levar os presos para unidades de saúde. Como não temos aqui, o jeito é levá-los.

Mesmo que comprometa a segurança. E ainda não temos previsão de ter uma equipe de saúde aqui”, disse Dinorá Simas, diretora de Alcaçuz.
A falta de assistência médica para os presos tem sido acompanhada pelo poder judiciário. O juiz de Execuções Penais, Henrique Baltazar, exigiu soluções do Governo do Estado, e reclama que pouca coisa foi feita.
“A situação é péssima, ainda mais agora com a suspeita deste surto de tuberculose.

Tem que se melhorar a assistência médica nos presídios, é uma questão de saúde e de segurança. Esta semana, os 500 detentos da penitenciária Estadual de Parnamirim estão sendo vacinados contra a gripe.

O atendimento é feito na unidade de saúde que funciona dentro do  presídio.
A equipe cedida pela Prefeitura de Parnamirim tem médico, enfermeiro, técnico em enfermagem e dentista.

O local ainda conta com farmácia, enfermaria e consultório odontológico. Os agentes penitenciários também são beneficiados com o serviço. A regularidade da assistência médica trouxe mais tranquilidade para a rotina do presídio.

G1 RN

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